12 de jan. de 2014

Dia.


Manhã

Eu, se Sol, debatia mas não me punha
Pra não ter – pra te ver! - qu`esperar o raiar da manhã
O Amor – sem pudor – vestiria minha eterna alcunha
A viver de acordar pra olhar teu olhar de hortelã.


Tarde

Meu peito adulto , moleque sem jeito 
Quando dá defeito – ser meio covarde,
Tua Luz se apresenta e lhe torna perfeito
E ao nublar-se o dia é teu Sol que me arde.


Noite

Se o negro do Céu é ausência de cor
Se um Céu sem o Sol é do ser um açoite
Quem explica o poder a emanar, meu amor
Dos teus olhos de estrelas, de Lua e de noite?

- Thuan Carvalho.
a P.